Merlo Assessoria - Momento econômico alerta para redução de custos e reforça necessidade de planejamento estratégico com inovação

Momento econômico alerta para redução de custos e reforça necessidade de planejamento estratégico com inovação

O atual cenário econômico impõe grandes desafios aos empresários e também aos consumidores brasileiros neste ano. O maior deles é a redução de custos para conseguir equilibrar as contas diante do aumento das taxas de juros, inflação em alta e o encarecimento dos produtos e insumos.

De acordo com o empresário e diretor da Merlo Educação Executiva e Assessoria Empresarial, Roberto Aurélio Merlo, o momento é de cautela e, mais do que nunca, exige planejamento estratégico para uma gestão mais assertiva.

“Estamos sentindo na pele os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia que tem elevado os preços dos principais produtos importados pelo Brasil. Além disso, lidamos com juros e índices de inflação muito elevados. É neste momento que precisamos parar um pouco, analisar cada gasto e adequar estrutura e orçamento para evitar maiores impactos”, observa.

Os produtos com maiores elevações decorrentes da guerra são trigo (45,3%), petróleo (34,3%), paládio (21,7%), milho (10,3%), fertilizantes (6%), açúcar (4,9%) e alumínio (4,2%). A Rússia é o maior produtor de trigo do mundo, o segundo maior de fertilizantes e é responsável por 9% da produção mundial de combustíveis minerais e 7% de grãos. Já a Ucrânia responde por 7% dos grãos, 5% de gorduras e óleos, além de 2% de ferro e aço.

“Hoje, 40% das exportações brasileiras são para Rússia e Ucrânia, principalmente soja e carne de frango. Em relação às importações, 23% dos fertilizantes são da Rússia e 22% de aço são da Ucrânia. Ou seja, o impacto é grande nos preços, puxando a inflação para cima. E esta não é só no Brasil; a inflação na Zona do Euro está acima de 5%, situação nunca vivenciada na Europa”, detalha Merlo.

Consequências no Brasil e recomendações

Para Merlo, a escalada da inflação e os juros elevados são os pontos mais desafiadores do ano no Brasil. Os índices de inflação alcançaram 10,4% no acumulado de 12 meses e a taxa Selic está beirando os 12%. Esses fatores elevam o valor da cesta básica e reduzem o poder aquisitivo dos consumidores, impactando diretamente na economia.

“Juros altos e inflação prejudicam a atividade econômica e corroem o poder aquisitivo. A massa salarial caiu 10% nos últimos meses, o endividamento das famílias aumentou e o rendimento médio caiu. A pergunta é: o que podemos fazer para equilibrar as contas?

A resposta está em três estratégicas apontada por Merlo: redução de custos; enxugamento/adequação da estrutura e planejamento estratégico com inovação em produtos, processos e gestão profissionalizada.

“Nossa recomendação às empresas é: quem está capitalizado faça uma reserva financeira, cuidando bem do fluxo de caixa. Quem está endividado, muito cuidado: em março de 2021 as operações de crédito aos pequenos negócios tinham custo de 26,5% ao ano, com a Selic em 2%. Hoje a Selic está próxima de 12%, muito acima, com custo em 31,1%, segundo levantamento realizado pelo SEBRAE. São 4,6% a mais, mesmo com o crescimento da Selic. Portanto, todo cuidado é pouco para não cair no endividamento”.

Outra recomendação é atenção redobrada com a gestão financeira das empresas. “É hora de colocar as contas na ponta do lápis, conhecer a estrutura de custos, fazer fluxo de caixa pari passu, identificar onde pode equilibrar caixa e resultados, principalmente se existe necessidade de crédito.  O impacto do Pronampe, por exemplo - que era 2% de juros na época da contratação – vai sofrer aumento na tabela com o fim do período de carência neste ano. Diante disso, a dica é: não faça movimentos muito bruscos. Saúde financeira e orçamento familiar também precisam do máximo de atenção”, indica Merlo.

Planejamento estratégico é essencial

O empresário catarinense, sócio da empresa Dipães e diretor da FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Volmir Meotti, sentiu os reflexos da guerra e da escalada dos preços, especialmente do trigo, sua principal matéria prima. A falta de insumos e do próprio grão também desafiaram a empresa durante e pós-pandemia. Ele precisou rever as estratégias e criar novo planejamento, com a ajuda da Merlo Assessoria Empresarial.

“O consumidor não aceita pagar toda essa diferença de valor causada pelo aumento nos preços. Nós, enquanto gestores, temos que fazer o tema de casa: economizar. Precisamos parar, pensar e observar: onde está indo meu dinheiro, cada centavo que estou gastando? E cortar gastos. Produzir mais, gastando menos”, sublinha.

Para o empresário, ter um bom planejamento estratégico é questão de sobrevivência. “Não é possível sobreviver sem. Estamos passando por um momento de muitas transformações, com tudo ágil e rápido, e precisamos ter planejamento, independentemente do tamanho da empresa. Isso deixa tudo mais fácil e ajuda na tomada de decisões. Busque a ajuda de uma assessoria para fazer esse trabalho. Ela vai avaliar a necessidade de cada empresa e o tipo de negócio para definir juntos a estratégia”, recomenda.

Para Merlo, todo esse processo resulta no ganho de eficiência, principal indicador da saúde financeira das empresas.

Se sua empresa está na lista das que precisam de planejamento e melhor eficiência, entre em contato com a Merlo Educação Executiva e Assessoria Empresarial e agende uma avaliação gratuita.

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