Saiba como integrar os custos com a Contabilidade e melhorar a gestão tributária e os resultados da sua empresa
Merlo Assessoria e Consult Line detalham processos para implantar Bloco K do SPED Fiscal e Gestão Estratégica de Resultados
Se você é empresário ou contador sabe que uma gestão com foco em resultados não é uma obrigação legal dentro do seu negócio, porém, traz muitas vantagens. As empresas que optam pela implantação melhoram a eficiência, produtividade, reduzindo perdas, retrabalhos, reprocesso, produzindo com o menor custo possível (eficiente e eficaz).
As indústrias conhecem muito bem a importância deste assunto: o consumidor está cada vez mais exigente e a concorrência do outro lado do mundo, na maioria das vezes, apresenta custos menores que a do mercado nacional. O que fazer, então, para viabilizar melhores resultados diante do cenário desafiador?
Uma das principais estratégias apontadas pela Merlo Assessoria e Gestão Empresarial em parceria com a empresa Consultline, está na integração dos custos com a Contabilidade e a melhoria da gestão tributária e de resultados da empresa. Neste aspecto, a sugestão é simplificar a implantação do Bloco K do SPED - livro de registro de controle de produção e estoque na versão digital. Com a escrituração do Bloco K, a Receita Federal tem as informações necessárias sobre o controle de produção e estoques das indústrias, a fim de combater a sonegação fiscal.
Vantagens da implantação
O empresário e diretor da Merlo Assessoria e Gestão Empresarial, Roberto Aurélio Merlo, aponta a relevância de simplificar a implantação do Bloco K. “Mais simples e objetiva, não engessa o processo produtivo e deixa a produção preocupada com aquilo que realmente deve ser sua função: produzir com qualidade e baixo custo”.
De acordo com Merlo, a integração dos custos com a Contabilidade é um passo essencial para a gestão do negócio. Isso porque, ela serve de base para apuração do Imposto de Renda.
“Não é novidade empresas com prejuízo fiscal pagando Imposto de Renda e Contribuição Social desnecessariamente, ou seja, apurando esses impostos de forma presumida e pagando imposto sem necessidade. Com o Bloco K, cerca de 70% das necessidades de controles para o Custo Integrado estarão resolvidos”, aponta.
A partir da implantação do Custo Integrado e do Bloco K, as empresas terão o gerenciamento das informações e poderão usufruir deste benefício que ainda é pouco explorado pelas indústrias brasileiras. “Com a possibilidade da SEFAZ (Secretaria de Estado da Fazenda) de alguns estados exigir o Bloco H (inventário físico da empresa) mensalmente, será necessário ter a Contabilidade de Custos integrada com a Contabilidade Financeira”, adianta Merlo.
Controles internos necessários
Para implantação, porém, é preciso adotar diversos controles internos. Um deles é: toda saída e entrada de mercadoria deverá ser baseada em documento hábil (Nota fiscal ou Requisição alocada para uma Ordem de Produção) e nada pode surgir ou desaparecer do estoque sem explicação.
A empresa também precisa providenciar fechamentos mensais, sem possibilidade de alterar meses anteriores. Além disso, não serão permitidos ajustes de estoque e é necessária a geração de Ordens de Produção e controle de data de início e finalização da produção.
Outras medidas exigidas são: apontamentos de quantidades produzidas por ordem de produção (estes apontamentos devem estar entre as datas de início e fim da OP); baixas de consumos de materiais para as ordens de produção.
Segundo Merlo, a indústria deverá apontar os seguintes dados: produção acabada no período por Ordem de Produção (pode ser diária, semanal ou mensal); consumos gerais de materiais (matéria-prima, embalagens e outros) por inventário de estoques (apenas uma baixa por mês para cada item, sem alocar por ordem de produção); fichas técnicas de todos os itens sempre atualizadas.
Para viabilização, o processamento dos dados no Sistema também deve seguir alguns procedimentos: deve distribuir os consumos no mês para as ordens de produção de acordo com as quantidades produzidas; será possível visualizar desvios de consumo para mais ou para menos e verificar se as fichas técnicas estão de acordo; serão necessários apontamentos de alocação de itens substituídos.
“O mercado terá a obrigação de se adaptar ao bloco K. Empresas que não possuem controle de estoque e produção serão diretamente impactadas, e enfrentam como principal mudança a entrega dos relatórios que transparecem todas a informações relacionadas aos insumos que entram na empresa até chegar ao consumidor final. Os setores das empresas terão de se unir e trabalhar em conjunto para a entrega do SPED”, detalha Merlo.
Ficou com dúvidas sobre o assunto ou precisa de assessoria para implantar na sua empresa? Nós da Merlo Assessoria e Gestão Empresarial estamos à disposição para contribuir neste processo.